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A importância do amor na Psicologia

O amor é uma das emoções mais profundas e complexas que os seres humanos podem experimentar. Ele pode trazer imensa alegria e satisfação, mas também pode ser fonte de dor e confusão.

o amor na psicologia

Entender o amor em suas várias formas é fundamental para desenvolver relacionamentos saudáveis e significativos.


O amor romântico, muitas vezes idealizado, é um dos tipos mais discutidos. É uma força poderosa que pode transformar vidas, inspirar grandes feitos e, ao mesmo tempo, causar sofrimento. 


Psicóloga SP Maristela Vallim Botari destaca que o amor romântico envolve mais do que apenas paixão; ele requer compromisso, respeito e comunicação aberta. Muitas vezes, as expectativas irreais e a falta de habilidades de comunicação podem levar a desentendimentos e conflitos.


Outros amores românticos

Além do amor romântico, existe o amor familiar, que pode ser igualmente complexo.


As relações familiares são muitas vezes as primeiras experiências de amor e afeto que temos, moldando nossa capacidade de formar conexões emocionais. 


No entanto, também podem ser fontes de tensão e frustração. Psicóloga SP Maristela Vallim Botari observa que é importante reconhecer os padrões familiares e trabalhar para melhorar a dinâmica, promovendo um ambiente de apoio e compreensão.


O amor-próprio é outra dimensão crucial do amor. 

Amar a si mesmo é a base para amar os outros. Sem uma autoestima saudável, é difícil manter relacionamentos equilibrados.


A psicóloga enfatiza que o autocuidado e a autoaceitação são fundamentais para o bem-estar emocional. Aprender a valorizar a si mesmo, reconhecer as próprias qualidades e aceitar as imperfeições são passos importantes para construir uma base sólida de amor-próprio.


Também vale a pena mencionar o amor altruísta, 

que se manifesta no desejo de ajudar os outros sem esperar nada em troca. Este tipo de amor pode trazer uma profunda sensação de satisfação e propósito. Ajudar os outros e se engajar em atos de bondade pode fortalecer os vínculos sociais e promover um senso de comunidade. Psicóloga SP Maristela Vallim Botari ressalta que o amor altruísta pode ser um antídoto poderoso contra sentimentos de isolamento e desespero.


Entender o amor em todas as suas formas e nuances é um processo contínuo. 

A terapia pode ser uma ferramenta valiosa para explorar e aprofundar nossa compreensão do amor. Psicologa sp trabalha com seus pacientes para desvendar os mistérios do amor, ajudando-os a construir relacionamentos mais saudáveis e significativos. 


Ao abordar questões como a comunicação, a resolução de conflitos e o desenvolvimento do amor-próprio, a terapia pode fornecer insights e estratégias para viver uma vida mais plena e amorosa.


O amor é, sem dúvida, uma força transformadora. 

Ele tem o poder de curar, inspirar e unir. Ao nos abrirmos para o amor em todas as suas formas, podemos descobrir novas maneiras de nos conectar com os outros e com nós mesmos. 


Psicóloga sp Maristela Vallim Botari convida todos a explorar essa emoção essencial e a buscar o apoio necessário para cultivar um amor que enriqueça suas vidas e suas relações.

O amor patológico

Dizem por aí que amor  não pode ter limites, que deve ser incondicional, eterno, duradouro, intenso, etc.Será mesmo?

Quanto custa, emocionalmente falando, este excesso de romantização para a psiquê humana?

Na sua concepção, o amor verdadeiro é aquele onde um vive somente para o outro, ignorando ou diminuindo a importância das outras instâncias da vida. deste modo, deixam de ser produtivos, abrem mão de outras gratificações e/ou colocam-se em risco pela pessoa amada.


Existe uma tendência a viver em função do outro para absolutamente tudo: desde a escolha do corte de cabelo até abrir mão de projetos importantes e decisivos para o progresso da vida efetiva/material/profissional

Como se manifesta:

O Site Mada (mulheres que amam demais) aponta 14 possíveis motivos que levariam uma mulher (ou um indivíduo) a desenvolver o quadro de amor patológicos. Estão elencados abaixo; os comentários entre parênteses são meus.

1. Vir de um lar desajustado pode significar que suas necessidades emocionais não foram satisfeitas.

(pode significar, mas não é uma condição determinante, uma vez que há pessoas vivem em lares desajustados e são extremamente bem-resolvidas e o oposto também é verdadeiro)

2. Se não recebeu um mínimo de atenção, tentará suprir essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa, tornando-se superatencioso (a);

(pode fazer sentido dependendo da forma como o indivíduo significou o afeto e sua necessidade. Algumas pessoas, que não recebem afeto, podem aprender a ignorar sua necessidade)

3. Como não pôde transformar seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas de que precisava, você reage fortemente ao tipo de pessoa  (ou pessoa)familiar mas inacessível, o qual você tenta, mais uma vez, transformar através de seu amor.

(Em partes isto pode ser verdade. No entanto, algumas pessoas amam demais, justamente porque receberam amor demais, e acreditam que dar e receber amor além das medidas é a forma correta de amar)

4. Com medo de ser abandonada, você faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento.

(Isto também pode fazer sentido para algumas pessoas, que temem a  solidão e do abandono, como se isto significasse a desintegração total da personalidade).

5. Quase nada é problema, toma muito tempo ou mesmo custa demais, se for para “ajudar” (a pessoa) com quem está envolvida(o).

(De fato, isto se verifica exatamente assim. O individuo que ama demais quase não tem tempo para si, e quando faz algo para si, é pensando, em última instância, no ser amado.)

6. Habituada (o) à falta de amor em relacionamentos pessoais, você está disposta a ter paciência, esperança, tentando agradar cada vez mais.

(Fato. As pessoas que amam demais geralmente são dotadas de paciência infinita, chegando muitas vezes a suportar um relacionamento abusivo, agressão, violência física, traição, extorsão, etc.)

7. Você está disposta (o) a arcar com mais de 50 por cento da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento.

(Fato. As vezes chega a arcar com 100% da culpa. Isto ocorre porque a pessoa que ama demais perdeu a noção de identidade, o que a leva a ver a relação de forma confluente, ou seja, não há cisão entre ela e o ser amado, como se fossem um só; portanto é natural que sinta-se responsável pelos erros do outro.)

8. Sua auto-estima está criticamente baixa, e no fundo você não acredita que mereça ser feliz. Ao contrário, acredita que deve conquistar o direito de desfrutar da vida.

(Vou além. Penso que está muito além de uma autoestima baixa: aparentemente, há uma perda da identidade. Na baixa autoestima a pessoa não gosta de si; na perda da identidade a pessoa não sabe quem ela é e precisa adotar a identidade alheia como se fosse sua, o que se verifica claramente nas pessoas que amam demais.)

9. Como experimentou pouca segurança na infância, você tem uma necessidade desesperadora de controlar seus relacionamentos. Você mascara seus esforços para controlar pessoas e situações, mostrando-se “prestativa” (ao)

(Não dá para afirmar que foi por causa da infância, mas seguramente da pra afirmar que há uma relação de controle disfarçada de amor.)

10. Você está muito mais em contato com o sonho de como o relacionamento poderia ser que com a realidade da situação.

(Concordo, embora isto também seja comum para pessoas que amam de forma natural. Algum sonho, idealização, fantasia é natural; a diferença é que no amor natural é possível voltar a ter contato com a realidade, e no amor exagerado ocorre a substituição de uma fantasia por outra.


Por esta razão é muito difícil rompem com este padrão. É como se fosse um delírio que não termina nunca).


11. Você tende psicologicamente e, com freqüência, bioquimicamente a se tornar dependente de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimento, principalmente doces.

12. Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam de solução, ou ao se envolver em situações caóticas, incertas e dolorosas emocionalmente, você evita concentrar a responsabilidade em si própria.

13. Você tende a ter momentos de depressão, e tenta preveni-los através da agitação criada por um relacionamento instável.

14. Você não tem atração por homens gentis, estáveis, seguros e que estão interessados em você. Acha que esses homens “agradáveis” são enfadonhos.


Será que é carência afetiva?

Alguns teóricos da Psicologia, como John Bowlby e Melanie Klein defendem que nossa regulação emocional depende da quantidade de afeto que recebemos.

Ao receber afeto, aprendemos a doar também e desta forma, os vínculos afetivos tendem a se estabelecer e se estender por muito tempo.

 A carência seria, portanto a desregulação da quantidade de afeto que se dá e se recebe. No Amor patológico, parece ser um,a via de mão dupla, onde o indivíduo é claramente carente de afeto, e para suprir esta carência investe todo amor que consegue produzir em alguém, no desejo de conseguir um retorno, mesmo que pequeno.

Possíveis explicações:

O Amor excessivo também pode ser compreendido como uma forma de controle e poder sobre o outro, pois quando considera menos que o amor envolve uma relação de cuidado, podemos então pressupor que quem ama demais, quer cuidar demais, portanto controlar o outro e tê-lo só para si, ou pelo menos, sob seu domínio de alguma forma.


Como lidar

A liberdade de ser quem somos, de pensar como pensamos, de sustentar pontos de vista idiossincráticos, de ir e vir, manter a aparência da forma que gostamos devem estar em PRIMEIRO PLANO em qualquer relação.

Voltar a atenção para si mesmo pode ser uma saída boa, desde que isso não seja feito para atingir o outro. 


Na prática, focar em si, significa buscar novos interesses, conhecer novos lugares, novas pessoas, etc. Sempre há alguma coisa boa acontecendo em algum lugar e você sai perdendo ao olhar somente para trás.


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